A Integração das Normas ISO no Desenvolvimento do Programa de Integridade Corporativa (PIC)


Introdução

Dentro do roteiro de Governança Corporativa, encontramos o Programa de Integridade Corporativa (PIC), uma ferramenta que complementa e aperfeiçoa o quadro de controle interno de cada organização, criando um caminho de ação e garantia em relação à identificação e gestão de comportamentos antiéticos, como engano, manipulação, fraude, e qualquer outra ação que distorça a verdade ou busque benefícios pessoais.

Neste contexto, a inclusão da palavra “integridade” não é acidental. A integridade vai muito além da honestidade; implica transparência na comunicação, cumprimento de compromissos, disposição para admitir e corrigir erros, bem como agir sempre de acordo com princípios éticos e valores morais. A integridade é o resultado da consistência entre palavras e ações, bem como do compromisso de fazer o que é certo, independentemente das circunstâncias.

Promover a integridade dentro de uma organização ajuda a criar um ambiente onde a confiança, a transparência e o respeito mútuo prevalecem, minimizando assim a probabilidade de surgirem comportamentos antiéticos. Isso não só protege a reputação e os ativos da empresa, mas também fortalece a lealdade dos funcionários e a confiança dos clientes e parceiros.

As Normas ISO fornecem uma valiosa contribuição para validar que os esforços implementados pelas organizações em diversos campos são apropriados e suficientes para cumprir o propósito para o qual foram projetados.

No entanto, se estamos realmente comprometidos com as melhores práticas e a integridade dentro da organização, devemos ir além da implementação total ou parcial dessas normas, pois elas são apenas critérios de avaliação e não garantem que seja a forma mais eficiente de abordar a questão em questão.

No caso específico da Integridade Corporativa, a implementação parcial de algumas Normas ISO pode resultar no estabelecimento de certas ações que apenas abordam aspectos parciais da ética e, portanto, são insuficientes para o propósito superior da organização, que é garantir uma conduta íntegra em todas as suas ações. A longo prazo, isso pode resultar em esforços duplicados e desmotivação devido à falta de resultados.


Normas ISO e Integridade Corporativa

Embora as normas ISO estejam em constante evolução e novas sejam adicionadas, vale a pena mencionar que o Programa de Integridade Corporativa (PIC) desenvolvido pela SHOGUN é baseado nos princípios gerais de todas as Normas ISO, portanto, oferece um quadro adequado e suficiente para qualquer Norma ISO que busque fortalecer a conformidade da Integridade Corporativa em sua organização.

Conheça as Normas ISO que até o momento foram integradas ao Programa de Integridade Corporativa (PIC) da SHOGUN, que foram utilizadas na formulação do mesmo:

  • ISO 37001 - Sistema de Gestão Antissuborno
  • ISO 37002 - Sistemas de Gestão de Denúncias
  • ISO 37003 - Sistema de Gestão de Controle de Fraude
  • ISO 37008 - Padrão para Investigações Internas

Fortaleça a governança corporativa por meio do desenvolvimento e implementação do Programa de Integridade Corporativa (PIC) da SHOGUN, que se adapta às necessidades e requisitos da sua organização. Caso deseje implementar uma ou mais Normas ISO em sua organização, podemos incluí-las no PIC.

Autor: Guillermo Casal
Consultor e instrutor internacional em temas de prevenção e investigação de fraudes e lavagem de dinheiro. É contador público, mestre em economia e administração, e possui seis certificações internacionais, entre as quais se destaca a CFE, Examinador Certificado de Fraudes, a CIA - Auditor Interno Certificado, e a CISA - Auditor Certificado em Sistemas de Informação.

Guillermo Casal
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Guillermo Casal   argentina

Um profissional com 40 anos de experiência nos campos de auditoria forense e interna. Ele se formou como Contador Público Certificado (UBA - Argentina) e possui Mestrado em Economia e Administração (ESEADE - Argentina). Possui certificações, incluindo CFE (Examinador de Fraudes Certificado), Auditor Interno Certificado (CIA) e Auditor de Sistemas de Informação Certificado (CISA).

Ele estabeleceu as práticas de auditoria forense na IFPC - IGI, uma empresa fundada e presidida por Stephen P. Walker, ex-agente especial do FBI, e no Escritório de Advocacia do Dr. Luis Moreno Ocampo, ex-procurador do Tribunal Penal Internacional em Haia.

Ele liderou três unidades de Auditoria Interna em grandes empresas na Argentina e atuou como Diretor Executivo da FLAI, a Federação Latino-Americana de Auditores Internos.

Ele presidiu o Instituto de Auditores Internos da Argentina. Ele atuou como consultor, investigador de fraudes e palestrante em diversos países da América Latina, Estados Unidos, Espanha e Moçambique.

Conformidade regulatória com a linha ética SHOGUN

Diretiva Europeia de Proteção ao Denunciante

ISO 37301: Sistema de Gestão de Cumprimento

ISO 37001: Sistema de gestão anti suborno

ISO 37002: Sistema de Canal de Denúncia

Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE

Programa Corporativo Anti Fraude

COSO:Comitê de Organizações Patrocinadoras da Tradeway Commission

 

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